Após um caso inesperado e inusitado envolvendo um bebê de 9 meses que aparentemente moveu a mão durante o próprio velório, o responsável pela funerária encarregada da preparação do corpo decidiu se manifestar. Áureo Ramos, administrador da Funerária São José, deu uma entrevista ao UOL e afirmou que todos os procedimentos de preparação do corpo da criança foram realizados de acordo com os protocolos padrão. No entanto, ele ressaltou que os procedimentos para o preparo de bebês são um processo diferenciado em relação aos adultos.
No sábado, dia 19, um bebê estava sendo velado por sua família quando, de repente, alguém percebeu que ela havia mexido a mão. Diante da situação, os familiares, assustados, decidiram chamar um farmacêutico de confiança da família. O orçamento disponível compareceu ao local do velório e, ao constatar a situação, acionou os bombeiros. Quando os profissionais de emergência chegaram ao rápido, eles confirmaram que a criança estava apresentando sinais incorretos, gerando um clima de perplexidade entre os presentes.
Áureo Ramos, dono da funerária, explicou que, para se tratar de um bebê, o processo de preparação do corpo foi feito de maneira muito mais simples do que o habitual em adultos. Ele destacou que, no caso de crianças, não é realizada a tanatopraxia, um procedimento que envolve a remoção de líquidos e gases do corpo para a conservação do falecido. Segundo Ramos, este processo não foi aplicado ao corpo do bebê.
“Com crianças, o procedimento é realmente diferente”, afirmou Ramos. “Nós damos um banho no corpo, vestimos a roupinha da criança e a levamos diretamente para o velório”, detalhou. Ele também observou que, ao receber o corpo do bebê, o mesmo apresentava todos os sinais comuns de falecimento, como lábios arroxeados e unhas descoloridas. Tais características são indicadores de morte, o que fez com que ninguém suspeitasse, inicialmente, de que uma criança ainda pudesse estar viva.
Apesar do susto e da surpresa que tomou conta do ambiente, o dono da funerária reforçou que acertou todos os protocolos estabelecidos para casos semelhantes. Ele afirmou que, durante o preparo, não houve qualquer interferência que sugerisse que um bebê pudesse estar vivo. Porém, a reanimação inesperada da criança durante o velório chamou a atenção de todos, principalmente por se tratar de um momento tão delicado para a família.
O momento em que um bebê mexeu a mão foi crucial para que os familiares buscassem ajuda. Após a chegada dos bombeiros, eles constataram que a criança tinha sinais prejudiciais, incluindo danos cardíacos e oxigenação. Isso levou a um encaminhamento rápido ao hospital mais próximo. No hospital, o bebê passou por novos exames, onde os médicos reavaliaram sua condição.
Infelizmente, após essa nova avaliação médica, o óbito do bebê foi confirmado mais uma vez, deixando os familiares ainda mais confusos e abalados com a situação. Este segundo diagnóstico gerou um sentimento de dúvida e frustração, pois os familiares fizeram se apegado à esperança de que um bebê pudesse ter sobrevivido. A situação levantada sobre a precisão dos exames iniciais que afirmou o falecimento da criança.
Diante desse acontecimento incomum, o Ministério Público de Santa Catarina foi acionado e solicitou a abertura de uma investigação para apurar o caso em detalhes. As autoridades afirmaram que, nas próximas semanas, será realizado um laudo oficial que determinará com precisão a causa da morte do bebê e esclarecerá se houve algum erro no diagnóstico inicial de óbito.
Segundo o Ministério Público, o prazo estimado para a divulgação desse laudo é de 30 dias. Durante esse período, os especialistas deverão analisar todos os procedimentos realizados, desde o atendimento inicial até a realização dos exames médicos. Isso inclui tanto a atuação dos profissionais de saúde que confirmaram o primeiro óbito quanto o comportamento da criança durante o velório, quando sinais de vida foram detectados.
Esse caso chamou a atenção de todo o país, principalmente pela sua raridade e pelo impacto emocional que afetou a família da criança. O episódio levanta discussões sobre a precisão dos diagnósticos de óbito em bebês e a necessidade de aprimoramento dos métodos utilizados para garantir que casos como esse não ocorram novamente. Afinal, a reanimação súbita de um corpo durante um velório é um evento extremamente raro, mas também angustiante para todos os envolvidos.
A história segue repercutindo, e os familiares aguardam ansiosamente o resultado das investigações. A expectativa é de que o laudo oficial possa esclarecer o que realmente aconteceu e, eventualmente, apontar se houve alguma falha ou negligência por parte dos profissionais envolvidos no diagnóstico inicial.
Enquanto isso, o caso continua sendo amplamente discutido em fóruns de saúde e entre especialistas da área médica. Alguns questionam a precisão dos equipamentos utilizados para verificar sinais específicos em bebês, enquanto outros sugerem que novos protocolos de segurança podem ser implementados para evitar diagnósticos errôneos no futuro.
A investigação também deve incluir o papel dos bombeiros que atenderam o chamado e identificaram os sinais pertencentes ao bebê durante o velório. O laudo técnico, a ser divulgado em breve, detalha uma análise detalhada de todos esses aspectos, fornece uma visão completa do que aconteceu nesse evento chocante e fora do comum.