A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) investiga a trágica morte da estudante Alyce Tesluki, de apenas 10 anos, que faleceu após passar mal na escola onde estudava, localizada no município de Rebouças, região central do estado.
O caso gerou grande comoção na cidade, principalmente entre familiares e membros da comunidade escolar, que ainda aguardam respostas sobre as circunstâncias exatas do ocorrido.
Segundo as autoridades, a morte de Alyce, ocorrida na última segunda-feira (16/9), está sendo tratada, até o momento, como uma morte natural, embora não haja indícios de doenças pré-existentes que pudessem ter causado seu falecimento.
A situação tem mobilizado investigações que envolvem depoimentos de parentes, funcionários da escola e profissionais da saúde que atenderam a menina.
Primeiras investigações e detalhes do caso
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago França, a polícia já iniciou as investigações para entender melhor as causas da morte. “Trabalhamos com a hipótese de morte natural, apesar de não haver nenhum tipo de doença pré-existente constatada até o momento.
Foram ouvidos alguns parentes, alguns profissionais da escola e, por fim, profissionais da saúde que atenderam no hospital”, afirmou o delegado em entrevista.
O incidente ocorreu durante o período escolar, quando Alyce começou a se sentir mal. Funcionários da escola agiram rapidamente para socorrê-la e a levaram para o Hospital de Caridade Dona Darcy Vargas.
No entanto, segundo informações da polícia, a estudante já chegou sem vida à unidade de saúde. Profissionais relataram que a jovem apresentava sintomas como vômitos, dores de cabeça intensas e dores abdominais antes de perder a consciência.
Ação das autoridades e exames no IML
Após a confirmação da morte de Alyce, a Polícia Civil acompanhou de perto os desdobramentos no hospital, buscando mais informações sobre os possíveis motivos que levaram ao seu falecimento.
O corpo da estudante foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de União Vitória para que fossem realizados exames detalhados, já que, até o momento, as causas exatas de sua morte permanecem desconhecidas.
A investigação das circunstâncias será fundamental para esclarecer se houve algum fator externo que contribuiu para a morte da estudante ou se tratou de um caso de morte natural.
A análise médica do IML poderá fornecer mais respostas e dar um encaminhamento mais claro para o inquérito policial.
Luto e manifestação da escola
Em meio à dor e incerteza, a comunidade escolar também se manifestou em luto pela perda da estudante.
Em uma publicação nas redes sociais, a Escola Municipal Erasmo Pilotto, onde Alyce estudava, expressou sua tristeza e lamentou profundamente a morte precoce da aluna. “Nossa Escola Municipal Erasmo Pilotto está com o coração partido… Nossa querida Alyce, nosso anjo, foi morar com Deus…
Vamos ficar com as lembranças alegres e os bons momentos da nossa querida aluna. Deus conforte todos nós, familiares e amigos. Estamos em luto.”
A morte de Alyce abalou tanto colegas quanto professores, que se solidarizaram com a família da estudante. Enquanto isso, as investigações continuam para determinar as causas desse trágico incidente.